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 | Тема: Interview de Fanny Ardant à Fernando Eichenberg Пн 01 Ноя 2010, 03:11 | |
| Списала интервью с видео...но там только на португальском(((....Вставила чтобы могли хотя бы в переводчике перевести)))) Interview de Fanny Ardant à Fernando EichenbergPavillon de la Reine Châteaux et hôtels de France Place des Vosges- 75004 -Paris Nom: Fanny Ardant Âge: 53 ans Nationalité: Française Profession: actrice
Você vai comemorar na sexta-feira ? O que ha na sexta-feira?
Não é seu aniversário? Sabe-se de tudo Você também gosta de andar de patins ? Você sabe tudo de mim
Você está em cartaz aqui na França com ''Huit femmes'' (Oito mulheres), um filme de François Ozon, com Catherine Deneuve, Emmanuelle Béart, Isabelle Huppert. É uma comedia acida, num ritmo rápido, que não deixa o espectador refletir. Um pouco como François Truffaut fez em "De repente num domingo". Sim, eu acho que oito mulheres juntas nunca acaba em algo heróico, mas em algo mais psicológico, mais para o lado cómico.
Numa reunião de mulheres, ha qualquer coisa que lembra uma espécie de champagne, charmosa, mas acida.
Você filmou com François Truffaut, Magaret von Trotta, Claude Lelouch, Alain Resnais, Antonioni, Ettore Scola, Franco Zeffirelli. Você fez em torno de 40 filmes. Você guarda algo de seus personagens? Sim...Guardo a memoria dos personagens porque houve a mão de um diretor nestes papeis. Quer dizer...Existem muitos poucos papeis na vida. Existem quase dez arquétipos, mas tudo já foi contado, tudo já foi encenado. O que mudo e o detalhe, e a visão do mundo porque era Alain Resnais, porque era François Truffaut, porque era Antonioni.François Truffaut, com quem você viveu, disse esta frase conhecida, que você vem de um pais que não existe. Qual o significado desta frase para você? Não fui eu quem a disse. Não sei... Prefiro quando as frases não tem explicação.O que você pode nos dizer sobre estes anos que viveu com François Truffaut. Prefiro não falar disso. Porque, estranhamente, sou o contrario da psicanalise. É quando falamos das coisas que elas se diluem.É verdade que você pensou em abandonar a profissão de atriz quando ele morreu? Não sei...Você cursou Ciências Politicas em Aix-en-Provence, e escreveu uma tese sobre o anarquismo e o surrealismo. Já eram sinais de como você seria, não? Ah, sim! Só falamos bem de coisas das quais gostamos! Acho que cheguei à anarquia pela poesia. Este lado...nunca ficar presa numa forma, numa escola, num grupo. Sei que não é muito construtivo, mas eu conto com os outros para construir e comigo para destruir! E eu para destruir!Scott Fitzgerald, quem você aprecia, diz que a vida é um processo de demolição. Você diz que é preciso amar a demolição.... É sempre melhor amar as coisas inexoráveis. É melhor amar a onda que vai te levar, melhor se jogar na onda do que se deixar derrubar e ser jogada ao chão. Então, já que é inexorável, melhor ser complacente com a destruição do ue resistir.«A provocação é um ato de amor » . Você disse isso. Por quê? Ah, eu disse isso?! Bom, eu adoro as pessoas provocadoras. Acho que cada vez mais precisamos de provocadores, já que tudo é igual, tudo é plano, tudo é linguagem! O pensamento único. Então, quando ouvimos o sino da provocação, isso provoca uma reação, contra ou a favor, e é relacionado a um riso, o que é próprio do ser humano. Então, viva os provocadores!
Você diz que gosta dos verdadeiros homens, das relações de força, “eu adoro os machões’’... Não. Eu gosto dos machões, mas gosto também daqueles que protegem. Eu disse muitas besteiras na minha vida.Vou propor uma coisa: vou dizer frases de autores que você cita com frequência e você me diz porque você gosta destas frases. George Sand : ‘’eu amei, mas, ao menos, eu vivi’’... Bem...Porque não se pode viver ou amar de maneira económica, como se a vida fosse uma caderneta de poupança. É melhor se enganar mas dizer ‘’eu vivi’’, do que dizer ‘’’sim, mas eu tomo cuidado’’.Maivaux : ‘’os homens são apenas portadores de rostos’’... Não, eu não diria mais isso. Não diria...Porque o que mais me interesse nas pessoas é seu lado único. É o que eu chamo de disco rígido de cada um. Então, não é apenas a aparência.Fanny Ardant : ‘’digo muitas besteiras, mas tenho certeza de uma coisa : não se pode nunca trair os próprios sonhos, senão abrimos espaço para a amargura’’ Sim. Eu acho que quando chegamos aos quinze anos e começamos a ter certezas ou sonhos, o mais importante e ser sempre fiel a eles. Porque depois, a única vitoria possível da morte seria a de ter nos deixado amargos.Fanny Ardant , também : ‘’eu sou uma mulher contraditória, nunca alcancei uma complete serenidade’’. Não, bem... Melhor assim... É melhor ser insatisfeita do que satisfeita.Sujet de l’émission Revista Europa Realisé par Rosangela Meetti GNT/GLOBOSAT 2002 | |
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 | Тема: Re: Interview de Fanny Ardant à Fernando Eichenberg Пн 01 Ноя 2010, 03:15 | |
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